Bruno me consolou, dizendo:
— Valentina, não chora mais, a vovó com certeza vai ficar bem.
Eu sacudi a cabeça, sem conseguir dizer uma só palavra, sentindo apenas uma tristeza profunda no meu coração.
Naquele momento, eu preferia que fosse eu a pessoa deitada na sala de emergência.
Bruno me abraçou e disse em voz baixa:
— Não leve tão a sério as palavras do George de agora há pouco. Talvez, por causa daqueles três anos de casamento, ele já guarde certo ressentimento contra você e, além disso, a vovó é a pessoa mais importante para ele, então é por isso que ele acaba dizendo coisas tão cruéis para você, você...
— Ele sente aversão por mim, isso eu sei desde sempre. — Olhei fixamente para o canteiro de flores na porta, chorando enquanto falava. — Se realmente acontecer alguma coisa com a vovó, eu dou a minha vida a ele como compensação.
Bruno franziu a testa, irritado:
— Valentina, não fale isso. Essa situação não é sua culpa! Não quero mais ouvir você dizendo esse tipo de coisa no futur