Patrick se aproximou lentamente, ainda sob o feitiço daquele sorriso.
_ Patrick! Que susto! O que está fazendo aqui?, ela perguntou, mas sem a irritação de antes, apenas uma alegria suave. Ela gesticulou para a placa de argila com entusiasmo.
_ Olha só! Eu estava aqui, sentada, e a sensação da lama, o cheiro da terra... e aí eu olhei para essa pedra e de repente veio! Queria fazer algo que representasse o movimento da água, as raízes das árvores, e ao mesmo tempo, a fluidez dos meus pensamentos. É uma mistura, sabe? De estar aqui, na natureza, e tudo que está dentro de mim agora.
Patrick se curvou para olhar. A pequena placa de argila era de fato um trabalho lindo. Formas abstratas, sinuosas, com algumas linhas finas e delicadas que pareciam serpentear pela superfície, evocando a água e as raízes que ela mencionou. Era uma peça simples, mas cheia de significado e vida. Ele a ouvia falar, a voz cheia de desenvoltura e envolvimento com a obra. Ela explicava suas intenções, os det