A passagem dos meses se desfez no brilho do sol de outono que banhava uma das mansões isoladas de Liam. O local desta, uma fortaleza de pedra e vidro incrustada na colina, era agora um palco para a celebração, seu jardim imenso um labirinto de cores e perfumes, com flores brancas e arcos de luz que indicavam o caminho para a festa. No meio da tarde, o primeiro carro da família parou na entrada de cascalho. Arthur desceu, sua postura ereta e séria, seguido por Vanessa. Ela, em um vestido de verão elegante, parecia deslocada, mas estava ao seu lado como uma fiel assistente.
Liam os esperava na entrada. O cumprimento entre os dois homens foi um aceno de cabeça rápido, prático e sem calor. Liam, com seus olhos frios e perspicazes, os examinou por um momento, antes de gesticular para seu assistente. Henry, o assistente de Liam, sempre silencioso e eficiente, se aproximou.
_Seus quartos estão prontos, ele disse, com uma voz sem emoção.
_ Lado a lado.
A menção foi feita com uma natu