Enquanto se aproximava de uma barraca, Isabel caminhava distraída, não percebeu a chegada do turista.
_ Ora, ora, que flor mais linda, ele disse, com um tom inconveniente, os olhos fixos em Isabel.
_ Perdida por aqui, sozinha? Posso te fazer companhia.
Ele deu um passo mais perto, a mão estendida como se fosse tocar o braço dela. Antes que Isabel pudesse reagir, uma voz grave e furiosa cortou o ar.
_ Acho que você está enganado. Ela não está sozinha, e não precisa de companhia. Sugiro que continue seu passeio.
Patrick estava de volta, a garrafa de água na mão, os olhos escuros de raiva. Ele se postou entre Isabel e o turista, a postura protetora e imponente. O homem, pego de surpresa pela fúria repentina de Patrick, recuou, visivelmente constrangido.
_ Ah, desculpe... eu não sabia..., ele gaguejou, antes de se virar e se afastar apressadamente.
Isabel olhou para Patrick, que ainda o observava com um olhar de reprovação. Um sorriso lento e divertido se espalhou por seus lábios