Enquanto Raul dirigia com destreza rumo a mansão Trevor, Lucas olhava com preocupação para Alis, encolhida a um canto da limusine. Ela chorava baixinho, esfregando a bochecha onde uma grande mancha roxa começava a aparecer.
Ele não sabia o que fazer para aliviar a dor que ela sentia agora. Sabia que ela desconfiava de todos a sua volta e com razão. Já havia sofrido e sido magoada muitas vezes. Não foi a intenção dele trata-la como um objeto de compra-e-venda, mas era a maneira mais rápida e fácil e tirá-la da situação em que ela se encontrava.
Ele bem gostaria de ter socado Brade, mas ele era policial e Lucas poderia ser preso e Alis poderia voltar para as garras daquele mostro. Ele preferia ver Brade preso ao invés de ter dado R$100 mil de bônus para um troglodita que batia na própria esposa infinitamente menor e mais fraca do que ele. Contudo, Alis havia chegado a uma situação limite e como não deixou que ele a ajudasse, forçou-o a tomar uma medida drástica. A ir. Ágatha havia aler