Alis acordou quando o sol começou a esquadrinhar seu rosto. Escutava o barulho suave de um coração batendo e quando percebeu, viu que dormia abraçada a Lucas, seu ouvido sobre o peito do homem que a comprara.
Quanto não havia desejado ter ficado assim, nos braços daquele homem, protegida e amada? Mas agora, parecia que tudo havia se partido. Ele a tratou como um objeto. Arrastou-a de sua casa e ainda a trancara no quarto que fora de Liz.
Lembrando dos últimos eventos, Alis sentiu-se tremendamente triste e uma gota de lágrima escapou do canto de seus olhos. O que mais ele lhe faria? Será que a maltrataria como Brade? A doce imagem de Lucas como um perfeito cavalheiro havia se espatifado no momento em que ele ofereceu dinheiro a Brade. Ela não era uma mulher, com direito a própria liberdade. Era sua propriedade agora.
Ainda assim, não conseguia se levantar e se afastar dele. Preferiu ficar parada ali, sentindo os braços de Lucas a envolvendo como se ele a amasse, como se ele se import