Já era madrugada quando os últimos convidados foram embora, e Alis e Lucas finalmente entraram na mansão. No hall principal, Dunga estava esparramado no sofá, com uma garrafa de uísque na mão, visivelmente bêbado. Sua mãe, sentada no outro sofá, parecia aborrecida.
— Tudo o que eu pedi foi um pouco de educação na homenagem ao seu pai, Dunga. Nem isso você conseguiu! Pelo amor de Deus, Harry era seu pai. E era um grande homem.
— É... rico. Mas gastou toda a fortuna com projetos sociais ou jogando, e nos deixou na lama, mamãe. Se ainda temos um teto sobre nossas cabeças, é por caridade do Lucas.
— Ei, por favor, não me incluam nessa discussão — disse Lucas, lançando um olhar de soslaio para Alis, como se esperasse que ela comentasse algo. No entanto, algo mais chamou a atenção.
Vanessa descia as escadas às pressas, com o bebê Lucas nos braços, bastante agitado.
— Oh, graças a Deus. Já não sabia mais o que fazer, e a festa parecia interminável. O bebê está com febre, não sei o que ele te