O sol já começava a se esconder quando deixei o prédio da empresa, com o celular ainda quente na palma da mão. A ligação daquele homem ecoava na minha cabeça, cada palavra impregnada de uma arrogância que me irritava profundamente. Um suposto policial pedindo informações sobre Manu… mas sem identificação válida, sem número de registro, sem sequer mencionar uma investigação oficial. Era óbvio que havia algo errado — e eu já sabia exatamente quem estava por trás disso. Roger.
Dirigi direto para o prédio onde moro, sem nem passar em casa antes. Liguei para o chefe da equipe de segurança, pedindo uma reunião imediata. Quando cheguei à portaria, três dos meus melhores homens já me esperavam, vestidos de preto, atentos e em posição. Cumprimentei-os com um aceno breve e entrei no elevador de serviço, levando comigo a sensação crescente de que eu estava em uma contagem regressiva invisível — e que, se eu relaxasse um único segundo, Manu pagaria o preço.
Assim que chegamos à cobertura, comecei