Vittorio Bianchi
O silêncio é quebrado apenas pelo som da sua respiração tranquila. Ela dorme de lado, os cabelos espalhados pelo travesseiro, a mão repousando sobre o ventre.
Meu filho está ali. Minha família está ali. E hoje eu vou levá-los para casa.
Aproximo-me devagar, sentando ao seu lado na cama. Com um carinho que eu nunca imaginei ser capaz de ter, deslizo os dedos por seu rosto, afastando uma mecha de cabelo.
— Amore mio… — murmuro, minha voz baixa.
Seus olhos se abrem devagar, piscando algumas vezes antes de focar em mim. Um sorriso pequeno se forma em seus lábios.
— oi….
Meu peito se aquece. Deus, como eu amo essa mulher.
— Oi, meu amor. Como está se sentindo?
Ela se espreguiça levemente, suspirando.
— Melhor. Mas cansada.
Apoio minha mão sobre a dela, sentindo o calor da sua pele.
— Isso é normal. Você passou por muito. Mas a partir de agora, você vai descansar de verdade.
Ela arqueia uma sobrancelha, desconfiada.
— Vittorio… o que você está aprontando?
Sol