O bebê chorou mais alto, e Caterine, assustada, hesitou por um segundo antes de entregá-lo.
Unirian o pegou com força e o abraçou como se fosse protegê-lo de um furacão.
— O que você pensa que está fazendo aqui? Você perdeu o juízo?
Dante apareceu no corredor, a expressão confusa se transformando em fúria pura ao ouvir a gritaria.
— O que está acontecendo aqui?!
— TIRA ESSA MULHER DAQUI, DANTE!— gritou Unirian, lágrimas escorrendo enquanto embala o bebê. — Ela estava com o nosso filho nos braços, sozinha!
Dante viu vermelho.
Ele agarrou o braço de Caterine e a puxou com força pelo corredor. Seus passos eram pesados. Caterine quase tropeçou, mas não se opôs.
— Você passou de todos os limites.— rosnou ele, a mandíbula tensa. — Você não chega mais perto dela, nem dele. Nunca mais.
Ela parou, puxando o braço, finalmente olhando para ele com olhos marejados.
— Sabe por que eu fiz isso? Porque eu ainda amo você. Porque quando eu vejo aquele bebê, eu vejo tudo o que eu perdi. Tudo