Unirian se soltou da mão dele. Os dois estavam parados na porta larga de vidro que dava acesso ao jardim, os empregados podiam sentir o clima pesado entre os dois.
— Quem você pensa que é para me enterrar viva? Já não basta simplesmente ter me sequestrado um mês depois da morte da minha mãe — falou exalta. Todos os que ouviam ficaram surpresos.
Ninguém grita com Dante Marchesi.
As empregadas começaram a sussurrar alguma coisa.
“Ela é doída?” “Parece não ter medo pela vida ”
Ele olhou para eles que entenderam que precisam se retirar.
Agarrou ela pelo braço e a puxou para si.
— Estás a passar dos limites pianista— falou entre os dentes.
Ela se soltou e se aproximou ainda mais.
— Quero ver o que vai fazer— falou ela. Ela saiu pela porta que estava entreaberta.
Ela caminhou até a saída que ficava 20 metros do portão principal da propriedade.
— Onde você pensa que vai? — gritou ele.
— Vou para casa, e ninguém vai me impedir— falou ela.
— Volta aqui agora— Dante estav