Elena caminha apressada pelo corredor, com um robe elegante, mas os olhos cansados. Kevin, emburrado, caminha atrás dela. Os empregados passam por eles com bandejas, toalhas e arranjos — ninguém a cumprimenta.
Ela para a governanta.
— Preciso do café da manhã no quarto. E o uniforme do Kevin precisa ser passado.
Governanta seca, sem olhar nos olhos.
— Não posso, senhora. Estou ocupada com ordens prioritárias.
— Prioritárias?! Eu sou a dona desta casa!*
Empregada calma, firme diz — Não, senhora. A casa ainda pertence à senhora Unirian. E até segunda ordem… seguimos o que o chefe permite.
— Eu quero ir embora daqui— falou Kevin.
Elena vira-se, irritada.
— Você vai ser respeitado, Kevin. Não ouça essas pessoas.
— Ele vai entender a verdade. Mais cedo ou mais tarde— diz a empregada ao sair
Elena entra furiosa, sem bater.
— Isso é um absurdo! Os empregados me ignoram, tratam meu filho como intruso. Você vai permitir isso?
Dante sem tirar os olhos dos papéis.
— Eu não preciso permitir. El