— Tenho certeza que já o conheces— Unirian pegou nas mãos de Dante o puxando para longe delas.
— Onde vai, ainda agora acabamos de nos ver, podemos tomar um café antes — falou sua tia.
— O que a senhora quer pedir para tirar seu irmão precioso da cadeia? Não cabe a mim fazer isso— falou ela, já irritada.
— Calma, só queremos conversar, não precisa ficar na defensiva, sabemos que sua mãe morreu, e sentimos muito, afinal somos família— falou a Natália.
Dante olhou para as duas, sabia que não tinham nada de bom, mas apenas preferiu observar e calar.
Os quatro foram para um restaurante, mas não sentaram na mesma mesa, as três estavam juntas, mas Dante foi para a mesa ao lado, Unirian não tinha vontade nenhuma de estar aí, mas se viu obrigada pela sua educação e consideração que ainda lhe restava.
Mesmo que ainda não tivesse tão visível era óbvio a mudança, Natália conhecia aquelas mudanças.
— Você está diferente— falou ela, querendo puxar assuntos que não lhe cabiam.
— Fala