Ela olhou para ele, que parecia se divertir vendo o poder da reação dela ao seu toque.
“Não me olhe assim. Eu não sou boa pra você.” Pensou ela.
Eles entraram no elevador sem dizer uma palavra um para o outro. Atrás dela, ele sentia o cheiro do seu cabelo. Olhava ela de cima admirando. Dante sempre foi silencioso. Nunca fazia barulho não importava qual era o seu alvo. Mas quando se tratava dela, o seu interior inteiro, ficava turbulento.
Quando chegaram no último andar do shopping, Unirian olhou para ele.
— Não precisa andar comigo, eu vou sozinha— disse ela.
— Você não vai andar sozinha por aí, tem muitos malucos a solta— Dante não se referia a pessoas normais, mas não queria assustar ela.
— Eu estou bem, vivo aqui desde que nasci, tenho certeza que consigo lidar com malucos— disse ela sorrindo.
Dante estava cético em realizar o seu pedido.
— Você vai chamar muita atenção, és um homem bastante influente, não quero dar nas vistas, percebes?
— Sim mas…
— Mas nada, v