Ela acerta Dante com a vassoura no ombro.
Dante rindo, recuando
— Ei! Qual o problema?
Tá maluca?!
Unirian furiosa, indo atrás dele pelo gramado
— Maluca?! Você… você AVARIOU o nosso filho, Dante!
Dante tropeça no tronco da árvore tentando escapar da segunda investida.
Mas ri, como se sentisse alívio ao vê-la viva daquele jeito.
Dante entre risos e recuos.
— Eu não avariei ninguém! Ele é um gênio!
Unirian sem parar de persegui-lo
— Um gênio que anda escondido no mato pra encontrar o pai mafioso às escondidas! Um gênio que sonha com coisas que não devia saber! Um gênio que mentiu pra mim porque você ensinou!
Ela para, ofegante. A vassoura tremendo nas mãos.
Dante parando também, mais sério.
— Eu só queria vê-lo.
E ele quis me ver.
Foi ele quem me achou, Uni.
Você criou um garoto que sente o mundo inteiro… até o pai ausente.
Unirian baixa a vassoura. O peito sobe e desce com a respiração acelerada.
Eles se encaram. Pela primeira vez em muito tempo… sem barreiras.
Dante para