Logo, a conversa fluiu de forma descontraída. Luka falou sobre o trabalho da família, e o Padre Elijah fez perguntas sutis sobre o ano que se passava e as expectativas para o próximo. Era uma troca de palavras cortês, mas eu não conseguia deixar de sentir que havia algo mais nas entrelinhas.
Enquanto comíamos, as conversas continuavam. Eu observava o Padre Elijah com respeito, como sempre fazia. Ele era uma pessoa de fé, e aquela fé me parecia genuína. Ele não estava ali apenas para cumprir um papel, mas para servir, com a mesma seriedade com que eu olhava para a minha vida religiosa, mesmo que minha jornada tivesse mudado muito.
Foi então que, quando todos estavam se servindo, o Padre Elijah olhou para mim e, com um sorriso tranquilo, disse:
— Laura, gostaria que você fizesse a oração para iniciarmos o jantar? Eu respeito você como irmã de fé e seria uma honra ouvir suas palavras. espero que não tenha problema. — ele olha para o Luka. E então conclui. — ele me falou que você ante