— Há muitas maneiras de castigar uma mulher Sfântă mea. — Ele disse, com uma calma perturbadora, e as palavras caíram como pedras em meu estômago. — Não necessariamente batendo.
O tom dele, e a maneira como falou, deixaram o ar pesado com uma conotação que eu relutava em entender.
Por que era indubitavelmente sexual.
— Para de pensar, — ele disse então, interrompendo meus pensamentos que começavam a correr descontrolados. — Vai arrumar as coisas. A gente vai pegar a estrada em breve.
E, com essas palavras, a tensão na sala parecia ter se fixado, a sensação de inevitabilidade se instalou. Ele estava no controle. E eu… eu só tinha que obedecer.
*
O sol já estava baixo no céu quando o carro entrou naquela estrada estreita, ladeada por campos secos e algumas árvores. A luz dourada escorria pelo painel, iluminando as mãos dele no volante — firmes, calmas, como se nada tivesse acontecido. Como se ele não tivesse acabado de destruir a minha vida.
Eu estava encolhida no banco, a cabeç