— E agora você tá aí — continuei, cruel. — Quase gozando por mim, mesmo amarrada, mesmo sendo punida. Que tipo de garota faz isso?
— Eu… eu não sei… — ela arfava, os olhos brilhando de lágrimas e tesão. — Eu não queria… mas é você… só você me faz assim…
— Isso não é desculpa.
Interrompi o toque mais uma vez. Ela gritou, frustrada.
— Por favor… eu não aguento mais…
Sorri. — Vai aguentar, sim.
Inclinei o rosto até a boca dela.
— Vai aprender do pior jeito o que significa me provocar.
Laura, estava se contorcendo. O corpo inteiro implorava por alívio, os quadris tentando se mover, os músculos tensionados, o suor escorrendo pelas curvas amarradas. E mesmo assim, ela continuava ali, exposta, entregue, à mercê de tudo o que eu quisesse fazer ou deixar de fazer.
Me aproximei dos seios dela.
Fiquei ali, tão perto que o calor da minha respiração fez a pele dela se arrepiar. Mas eu não toquei.
— Você quer que eu toque aqui? — murmurei, o rosto a centímetros do mamilo rígido. — Que