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Romance
Marjory Lincoln  Completo
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23Capítulos
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Resumen
Índice

Sinopsis

Romancemitologíarealistahistoria de amorComédiaDramaSegredo

Inácio Amorim não sabia ler, mas não era burro. Nunca foi. O pescador era em si tão calejado quanto suas mãos, sabia que aqueles engravatados não seriam os últimos a tentarem comprar Santa Clara, seu lar, seu pequeno paraíso. E mesmo não sabendo ler, ele era capaz de ler coisas mais importantes do que documentos, ele lia pessoas. Sabia que aquela dondoca desbocada era mais um urubu rodeando seu lugar. Inácio jamais cederá sua casa, e sua família não está à venda. Júlia é empresária do ramo imobiliário, que quer algo diferente para a rede paulistana Mermaidy Resorts. Ela queria um projeto mais brando, algo com simplicidade e rústico, nada que seus resorts luxuosos ofereciam até então. Uma pousada cinco estrelas era uma boa pedida, e ela já tinha um lugar especial em mente: A ilha de Santa Clara em Alagoas, lugar que pedia exatamente algo mais simplista. Ela já tinha um plano: comprar, construir e levar a Mermaidy Resort para fora do Brasil. Júlia sempre consegue tudo o que quer. Um pescador que protege o seu lar com a sua vida, e se sente satisfeito com um belo pôr-do-sol no fim do dia. E uma ambiciosa CEO decidida à conquistar um paraíso que nunca teve preço. Duas almas completamente diferentes, mas com ligações inexplicáveis. Um romance que têm tudo para dar errado, e dessa vez vai dar... se o amor não vier a nado e a sereia não ficar presa em sua rede. PLÁGIO É CRIME - livro completo desde 2018

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Último capítulo

  • Epílogo

    — Tu se lembras da história que eu te contei sobre como nasceu, não? — Sim, papai! — meu bichinho soa desanimado. — Que a mamãe me pariu na água, quando foi tomar um banho de mar. — Pois então. Tu nasceu literalmente nadando, Bê, não precisa ter medo. Não estou dizendo que tu é obrigado a saber, que estou “te onrigando”... mas tu mora em uma ilha, pequeno, seu pai se sentirá bem mais traquilo se você souber. Estamos cercados por água, se Deus me livre tu cai de nosso barco ou qualquer coisa do tipo? Não!!! Tu tens que saber se virar, parceiro! — eu digo com paciência, mas ele mantém a cabecinha abaixada em desanimo. Tinha medo da fundura mesmo que eu tivesse garantido que ali nos pés do deck ele podia ficar tranquilamente. Ali a água quase nem balançava, era serena demais...— Só aqui? Sem ir pro fundão???— Sem ir pro fundão, só aqui! — eu garanto e o pequeno com seus sete anos recém completados afirma com a cabeça e me estende os braços. Pego-

  • Capítulo 21

    — PLÍNIO! SEGURA! — eu grito e ele pega Cristiano praticamente pela cintura antes que o mesmo caia na rede. — EU TÔ BEM, EU TÔ BEM!!! — Cristiano grita da traineira azul e Simas ri no meu ouvido. — Esse é o irmão do pescador velho de guerra! — Não torra, tu também não nasceu sabendo! — dou risada só que por dentro e ele ri mais ainda. — Eu nasci aqui nesse marzão, dentro de uma traineira. Nasci pescando manjuba!— E de nada adiantou se aprendeu e não sabe ensinar. — Ele é aprendiz seu, não meu! — Valeime!!! — Deixem o rapaz! — Tico se diverte. — Ou ele aprende, ou vira comida de peixe. Nossa preocupação agora é se essa rede subirá pra superfície cheia. Odoiá tem que nos tirar do castigo, ainda mais agora que Simas está pagando essa promessa dele!— Ela é mãe misericordiosa! — Simas diz e como se pudesse ouvir, um estrondo no céu se faz presente. Sabíamos que ia chover, mas não sabíamos que seria tão rápido. Ali eu

  • Capítulo 20

    O bar de seu Olivas estava lotado hoje. Entro de uma vez após fitar seu interior pela janela de vidro circular e o encontro sentado no bar. É claro que mesmo “rico” ele não sairia daquela vida dele de bebedeira e simplicidade. Só o que prendia Plínio àquela cidade portuária era que ficar ali, era o mais perto que ele podia chegar de dona Silvéria. — Boa noite! — eu falo e eu bufa. — Eu não a vejo tem mais de um ano, cabra, me deixe em paz!!! — Eu não vim pra falar de Júlia! Eu também não a vejo tem muito tempo. Só vim te entregar isso. — arrasto o convite que Anália topou fazer para o evento e ele encara o envelope verde-água. Sinalizo para seu Olivas e ele logo me oferece uma garrafa. Viro um gole grande só pra começar...— Veio até aqui para me entregar um papel? Nem navegando está, virou às costas para mãe, eu soube... — Entrei em um barco pela primeira vez hoje, para vir até aqui, então acho que você pode fazer a gen

  • Capítulo 19

    — Jú... — Laís entra após bater e eu me apresso em secar o rosto. — Laís, só entre se eu autorizar, por favor. — Desculpe, isso não vai mais acontecer. É que você tem uma visita!— Quem?— Celina. — Laís diz seu nome como se tivesse medo de pronunciar e eu não posso conter o rosnado grosseiro na garganta. — O que essa ordinária quer aqui? — Disse que vai esperar o tempo que for necessário e que o assunto é particular. — Mande-a entrar. Não entre atrás nem se escutar gritos, não deixe ninguém nos interromper. Se ela sair daqui se arrastando você não viu nada! — Está bem, com licença. — ela murmura impactada e eu arrumo minha postura. Quando a vaca entra carregando consigo apenas uma bolsa e nada de bom senso, consigo sorrir. Aparentava estar mais arruinada do que sempre foi. — Boa tarde, Júlia. — ela parece tristonha, mas ignoro o fato. — Diga de uma vez. — Posso? — ela apont

  • Capítulo 18

    UM ANO DEPOIS“... eita, homem, tu precisa reagir! O caos dela era teu cais. Aconteceu, vocês não puderam prever. Se martirizar não vai adiantar. Vá atrás dela ou esqueça que ela existe, faça alguma coisa, mas levante desse sofá...”— Nácio... Sou eu, Mirna! (...) Nácio, por favor... abra a porta. Eu trouxe uma marmita! É o sururu da vó! Já tem tanto tempo... por favor, Nácio... é a Mirna! Se lembra? Sua amiga... A menina chorosa mia, ouço-a depositando a marmita no chão, e quando sai, eu coloco os papéis que ela me enviou alguns dias após sua partida no sofá, ao meu lado. O documento de exame de DNA que comprovava ser a Ari, uns papéis do processo que abriu contra os caras que se fizeram passar por ela que de acordo com Mirna, estava escrito que ela havia ganho a causa e os caras foram presos, o documento da ilha registrado em cartório comprovando o fato de que havia devolvido o terreno pro meu nome, e o divórcio pra eu assinar. Divórcio esse que eu ja

  • Capítulo 17

    Pela primeira vez em toda a minha vida achava que todo aquele paraíso, aquelas cores, o verde contrastando com o marrom, o azul-celeste com o anil e o amarelo... tudo aquilo era inútil naquele momento. Antigamente me ajudava a distrair, a ver beleza nos meus dias mais sombrios, mas agora ficar aqui, do jeito que estava, sentado na areia e deixando o balanço das ondas me hipnotizar, ou pelo menos tentar, não estava ajudando. Não estava dando certo, eu não estava esvaziando minha mente. Eu só pensava nela. Nela e no que eu fiz. Seu atentado contra mim pouco significava naquele momento, pelo menos ao descobrir recentemente que eu estava “deixando de ser pai” antes de saber que havia me tornado um. Nada parecia fazer sentido. Sua chegada, ou melhor, retorno, a paternidade de Simas, nosso envolvimento rápido demais... nada fazia sentido se no fim perderíamos nosso bebê. O bebê que tanto pedi a Deus. — Oi. — Mirna se aproxima silenciosa e se senta do meu la

  • Capítulo 16

    — Você acabou de me contar toda essa história maluca. Por que me parece tão angustiada? Mais até do que eu que acabei de ouvir toda essa loucura?Anália estava sentada ao meu lado no sofá do Simas. Havíamos fugido da festa assim que começaram a se aproximar de mim fazendo perguntas a respeito de minha adoção. Sim, fugi. Mas eu sabia que não poderia fugir pra sempre. Nem de dizer que eu jamais quis Simas como pai, no passado, e nem quando a “verdade” viesse à tona á respeito daquela bomba. De repente, em uma noite feliz, tudo parecia ruir. Sem contar que eu tinha dividido tudo com Anália e ela dividia da mesma opinião comigo. — Inácio foi levar os dois embora, ele tinha dito que iria o quanto antes, eu só não esperava que o chamasse para levá-los. Se ele abrir a boca...— Não vai, não pense assim. Provavelmente vão apenas conversar, bater boca, discutir... não acredito que ele volte com a palavra dele, esses caras são machos com ‘M’ maiúsculo, se ele te

  • Capítulo 15

    — Tu não vai lá, não vai não. — Espero que esteja me perguntando e não afirmando, Inácio. — a miudinha me olha de baixo pra cima. Estava muito triste.— Encare como um pedido. Não vá e não veja o que vai te causar dor. Esqueça-o, te avisei muitas vezes. Fique longe do Roger, procure um rapaz... mais novo, sei lá, mais... — como eu poderia falar mal de meu amigo? — Ele é desmiolado com mulher...— Não, ele só não se apaixonou ainda! E tudo bem, é sério, não se preocupem comigo. Não me verão mais arrastando as asinhas pra ele. Ficarei bem. Ele devia me respeitar, se não pode, acabou. — Tu pediu pro meu menino ir fuxicar a vida dele é?— Não! É que uma vez ele nos viu juntos, e agora como o viu com ela, fez o favor de me dizer. Até o pirralho que ainda usa fraldas e chupeta sabe que isso é errado, e o marmanjo não!— Vem cá, como é o nome do Panqueca? Nome de verdade? — a cobra nos meus braços me encara e eu não entendo. No que ela estava pen

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23 chapters
Prefácio
PRESO EM SUA REDE/Marjory Lincoln
 Santa Clara é um pequeno ‘paraíso secreto’ localizado na região de São Miguel dos Milagres, em Alagoas, Maceió. Reduto de uma dúzia de famílias de pescadores tradicionais é uma ilha adornada de águas cristalinas e de um azul celeste pouco explorado, apesar de seus moradores terem o ofício que têm.Durante o dia, os barulhos dos pássaros, o vai-e-volta das lanchas e barcos, e os caldeirões com os pescados do dia nos fogões á lenha, remetem a um tempo longínquo, acolhedor e familiar, assim como a noite na vila de Santa Clara. Quando a noite cai só se podem ouvir os pios das Corujas-Pretas bem comuns na região, a cantoria típica, e os estalos das fogueiras que eles acendem para os jantares da tradicional congregação há muito tempo celebrados. Antes de irem para as redes descansar para estarem de p&eacut
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Capítulo 1
PRESO EM SUA REDE/Marjory Lincoln
“Você sabe o quanto o dinheiro é insignificante quando você passou por pelo menos três dessas situações: Você já teve muito e viu que a felicidade não bateu na sua porta como você esperava ou imaginava. Você mesmo com tanto dinheiro não conseguiu ajudar ou salvar a vida de quem você amava. Você notou que quanto mais trabalhava e mais ganhava, menos vivia. Você ganhava tão rápido quanto perdia. Você destruiu algo ou alguém por causa dele. Você empacou quando a montanha de grana se tornou barreiras no meio do caminho e com isso você se perdeu. Você viu pessoas que te odiavam dizerem te amar quando você sabia que não era verdade... Ou simplesmente percebeu que não importava o quanto tivesse aquela pessoa não te queria em sua vida com ou sem ele. Pobre ou rico, você era você sem tirar nem pôr.&rdqu
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Capítulo 2
PRESO EM SUA REDE/Marjory Lincoln
— Como é que é? — baixo o tom de voz fazendo minha cadeira girar para ter uma “aparente” privacidade, e Anália continua tagarelando exasperada. — Foi o que eu disse: sem chance, Júlia! Aquele cara não nos deixará nem chegar perto daquela ilha. — Você nem foi até lá???— Como eu poderia!? Não está me ouvindo? Ele nem me deixou falar, não quis trocar uma palavra. Só o que ele falava era que sua resposta era ‘não’, e nem meu nome ele conseguiu decorar, é um ignorante. Ele é mal educado, grosso, estúpido, e burro! Não hesitou nem quando eu disse que ele podia ficar rico. Depois que ele sumiu com o barco vieram uns trinta pescadores me abordar para perguntar a respeito da tal proposta de ficar rico...— Espere, se interessaram, é!? — Sim, oras, mas o que adianta? Precisamos é que o responsável pela ilha aceite, não os outros mortos de fome. — Bom, mas alguém que possa nos ajudar você deve ter encontrado!— E cadê a Celina??? Nada de no
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Capítulo 3
PRESO EM SUA REDE/Marjory Lincoln
— Autorizou a professora trazer a menina dela, é!? — Lora murmura enquanto parecia procurar alguma coisa na mesa do escritório. Eu estava jogado no sofá esperando o Simas e o Pedro para fazer as compras do mês para a dona Silvéria lá no mercadão. O sábado estava delicioso, eram oito horas da manhã então depois que eu voltasse de lá pretendia passar o dia tomando banho de mar, a tarde na rede, me deliciar com a comida boa de dona Silvéria, um amansa-corno fresquinho, — uma cachaça —, e após isso... dormir como um bebê para acordar cedo no domingo. Tirávamos a sexta-feira para aumentar um pouco a pesca devido ao fato de que o mercadão sempre lotava nos finais de semana, e com isso, eu dava o sábado para os parceiros — e eu, claro. — descansarmos... mesmo que às vezes não fazíamos isso e trabalhávamos normalmente no sábado. Dependia muito de nossa exaustão durante a semana. Achava mais saudável desse modo. A época em que nós nos matávamos de trabalhar er
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Capítulo 4
PRESO EM SUA REDE/Marjory Lincoln
UM DIA ANTES. — Plínio da Cunha? — eu murmuro no velho deck em frente aquele oceano azul que já havia ganhado o título de um dos lugares mais lindos do mundo e quase suspiro me perdendo.Me lembro de minha primeira visita, o passeio de catamarã com minha amiga, ou melhor, ex-amiga Celina, a visita às nove ilhas... Maceió era no geral: incrível. O rapaz barbudo e forte segurava uma lata de cerveja na mão e parecia distante demais. Havia dito que estaria com uma camiseta branca, mas coitado... aquilo era tudo, menos branco. Um encardido! — O próprio, dona.— Júlia Monteiro. — ofereço a mão em nome de minha educação, e ao invés de apertar e balançar, ele a beija jogando charme. Era bem gostoso, mas não prestava, e além de tudo não fazia meu tipo nem
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Capítulo 5
PRESO EM SUA REDE/Marjory Lincoln
— TIOOOOO!!! — ouço Panqueca gritar assim que me jogo na areia pra fitar o céu alaranjado. Lamento muito, mas me levanto. — O que foi que aconteceu agora? — Tia Silvéria mandou te chamar! — Vou só tomar um banho... diz que já estou indo. — eu digo, ele sai correndo, e me arranca um sorriso. Eu queria um filho, um filho tão esperto como o pirralho. Mas aí paro pra pensar. Sem mulher como ter filho? Acho que vou adotar um. Muito melhor. Pensar no quão “problemáticas” elas eram, me dava uma vontade estranha de ter nascido gay. Balanço a cabeça me livrando daqueles pensamentos e me enfio no chuveiro. E tomar banho era outra maldição. Um momento pra pensar era uma maldição porque sempre que eu parava pra pensar a ‘diaba dois’ invadia minha cabeça. Aquele corpo era definitivamente a ruína de um homem. Penso que talvez ela tenha arruinado muitos deles. Boca grande, quadril largo, pele macia que cheirava
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Capítulo 6
PRESO EM SUA REDE/Marjory Lincoln
—... não. Minha ida até lá não foi de todo ruim não. Consegui mapear bem a área, e já encaminhei o projeto. A pousada ficará linda, aquele primeiro esboço com o Vargas é a opção perfeita. Assimétrica, feita em bangalôs, a mais alta... com a vista que teremos, vamos arrasar... — eu fico tagarelando enquanto fitava o projeto nas mãos e Anália me encarava com sua careta familiar pelo Skype. Dali ela podia me ver de hobby comportado e toalha na cabeça, ver a cabeceira da cama Box do hotel, e provavelmente meu semblante de poucos amigos. Eu estava puta, muito puta da vida. Me encontrava ou talvez, havia acabado de sair de um dilema. Sabia que fazer tudo a certa distancia era melhor porque me envolver poderia fazer com que meus planos fracassassem, ficar de vez porque afinal era meu plano antes de qualquer coisa: “ter meu lugar lá dentro”, e por causa da rejeição daquele pobretão me sinto frustrada, e dar um jeito de ficar um pouco mais para tentar comprar o terreno conquistando a
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Capítulo 7
PRESO EM SUA REDE/Marjory Lincoln
— Tu reclama muito! Muito! — Pedro ri quando Tico grita e quase derruba a caixa de isopor da cabeça. — Tu não fala, mas reclama. Vou começar a contar piadas de mudinhos e sei que tu não vai gostar... Tico o faz rir ainda mais. Ambos como era frequente, se estranhavam, mas claro, nada sério, Roger ainda tentava se recuperar de uma fogueira regada á bebedeira, fogueira essa que nem participei, e Simas... bom, Simas permanecia em silêncio se recusando a interagir e principalmente falar comigo. Gostava mesmo da pirralha, sentia saudades dela. Graças a Deus sabia que sua birra não duraria muito. Eu também lamentava pela ausência daquele corpo com curvas perfeitas e aquele cheiro de rica andando pela ilha, mas eu lamentava muito mais o motivo de sua ausência. A demônia não era uma amiga, definitivamente não poderia ser uma amiga. Ela queria era ferrar comigo. Gostosa ou não, bonita demais ou não, atraente de modo quase surreal ou não, ela não era bem-vinda. Era melhor daqu
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Capítulo 8
PRESO EM SUA REDE/Marjory Lincoln
— Mas tu não brinque assim comigo não, mulher! — o pescador invocado e agora mexido me pega pelo braço e minha boceta vira uma cachoeira. O apertão foi tão gostoso que ele sentiu o choque e mesmo arfando de tão tenso, fitou meus lábios umedecendo os seus. — Se me apertar assim, eu me apaixono. — eu murmuro sem muito pensar e ele não entende. Sim, eu estava completamente descontrolada. A “confusão de sentimentos” daquele pescador estava me deixando maluca. Quer dizer, a ‘outrora falta de interesse’, porque assim que fiz meu charminho no hotel ele tomou um chá de Simancol. Ele se enrolou na sua própria rede. — Pense bem, pense se é brincadeira. Sonhei também que salvei um pescador enquanto eu ainda podia voltar para a minha forma... — minto. — sonhei com essa ilha, — eu digo a verdade. — sonhei com minha pousada aqui, sonhei que vivia nesse lugar, e morava aqui, criava meus filhos aqui!— É sério... — ele resmunga, mas seu ódio ou paixão, não sabia dizer, gritavam em se
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Capítulo 9
PRESO EM SUA REDE/Marjory Lincoln
— SEGURA CABRA RUIM!!! — Tico grita do outro lado e com o solavanco forte que a traineira dá por causa do mar hoje agitado, a corda de apoio se solta, e passa tão rápido do meu lado rente ao meu braço, que vira uma navalha. O corte superficial não me assusta, assim como o corte na palma da mão também. Era uma eventualidade.— VOLTA! VOLTA! VAMOS VOLTAR! TUDO BEM... VAMOS REFAZER!!! — eu grito, mas para facilitar faço gestos e eles entendem.Por isso os dois vão puxando a rede e manobrando a lancha lentamente já que soltá-la ao mar para que nós três ali puxássemos sozinhos era um serviço perigoso e pesado, — a rede poderia se prender em algum rochedo ou até mesmo no motor da traineira e aí seria arriscado, um trabalho de porco. — e voltamos novamente á estaca zero. Eu senti que o mar hoje ficaria agitado, mas não imaginei que seria tanto.— MAS É UM ZÉ MESMO, NÃO FORÇOU O NÓ DA TRAINA??? — Roger encara o Pedro que segurava uma porção da rede para economizarmos te
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