Capítulo 5

— TIOOOOO!!! — ouço Panqueca gritar assim que me jogo na areia pra fitar o céu alaranjado. Lamento muito, mas me levanto.

— O que foi que aconteceu agora?

— Tia Silvéria mandou te chamar!

— Vou só tomar um banho... diz que já estou indo. — eu digo, ele sai correndo, e me arranca um sorriso. Eu queria um filho, um filho tão esperto como o pirralho.

Mas aí paro pra pensar. Sem mulher como ter filho?

Acho que vou adotar um. Muito melhor.

Pensar no quão “problemáticas” elas eram, me dava uma vontade estranha de ter nascido gay.

Balanço a cabeça me livrando daqueles pensamentos e me enfio no chuveiro.

E tomar banho era outra maldição. Um momento pra pensar era uma maldição porque sempre que eu parava pra pensar a ‘diaba dois’ invadia minha cabeça. Aquele corpo era definitivamente a ruína de um homem. Penso que talvez ela tenha arruinado muitos deles.

Boca grande, quadril largo, pele macia que cheirava

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