— Jú... — Laís entra após bater e eu me apresso em secar o rosto.
— Laís, só entre se eu autorizar, por favor.
— Desculpe, isso não vai mais acontecer. É que você tem uma visita!
— Quem?
— Celina. — Laís diz seu nome como se tivesse medo de pronunciar e eu não posso conter o rosnado grosseiro na garganta.
— O que essa ordinária quer aqui?
— Disse que vai esperar o tempo que for necessário e que o assunto é particular.
— Mande-a entrar. Não entre atrás nem se escutar gritos, não deixe ninguém nos interromper. Se ela sair daqui se arrastando você não viu nada!
— Está bem, com licença. — ela murmura impactada e eu arrumo minha postura.
Quando a vaca entra carregando consigo apenas uma bolsa e nada de bom senso, consigo sorrir. Aparentava estar mais arruinada do que sempre foi.
— Boa tarde, Júlia. — ela parece tristonha, mas ignoro o fato.
— Diga de uma vez.
— Posso? — ela apont