CAPÍTULO 17

Lisanne saiu da biblioteca em silêncio, cruzando o longo corredor da mansão. O som dos próprios passos ecoava como um sussurro pesado entre as colunas de pedra e madeira. Ela passou por todos que ainda estavam reunidos no salão principal. Não disse nada. Nem precisava. Seu olhar estava distante, perdido em alguma dimensão entre a compreensão e o colapso. Mas era impossível não notar as lágrimas contidas nos olhos — presas ali por pura força de vontade. Seu semblante permanecia firme, erguido, como se ela se recusasse a deixar que aquela dor se tornasse pública.

Ninguém ousou impedi-la. Ninguém teve coragem de romper aquele fio invisível que a separava do resto do mundo naquele momento. Ao chegar ao quarto, fechou a porta com um leve empurrão. E por alguns segundos, apenas ficou ali, parada. Então as paredes pareceram ceder junto com ela. Foi até a cama, deitando-se na mesma. O choro veio em ondas — não um pranto contido, mas um grito mudo de tudo o que havia engolido até agora. O medo
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