Auriel
Alguns criados surgem, prontos para nos atender, os uniformes de linho bege impecáveis, com detalhes bordados em tons de azul que refletem a luz do sol, e sua prontidão em nos atender me faz sentir uma mistura de gratidão e desconforto.
O coração acelera com a atenção, e sinto um calor tímido subir ao rosto, a timidez me envolvendo como um véu enquanto tento me ajustar a esse ambiente tão diferente do meu.
“Duque Alex, bem-vindo de volta, senhor,” um homem de cerca de sessenta anos nos saúda, sua voz rouca carregada de uma amabilidade que aquece meu peito, mas também intensifica minha insegurança, como se eu não merecesse tamanha deferência. “E a senhorita deve ser Auriel Starling, nossa convidada de honra.”
Suas palavras, gentis e inesperadas, fazem minhas bochechas arderem, o rubor quente espalhando-se como uma onda, e o coração bate rápido, quase tropeçando em si mesmo, a atenção me deixando exposta, vulnerável, mas também estranhamente acolhida.
“Oi, sou eu sim,” respondo,