Auriel
Ela nos conduz pela trilha dentro da mata fechada. As árvores altas formam um túnel natural sobre nossas cabeças, as folhas filtram a luz e a transformam em pequenos feixes que dançam no chão.
O som de animais e o som do mar se misturam lá dentro de uma maneira que me traz curiosidade e também paz. O farfalhar das folhas, o canto distante de pássaros, o rugido suave das ondas ao longe criam uma melodia que me embala.
Caminho atrás do Thorne e ele parece tão impressionado quanto eu com as coisas ao nosso redor. Vejo o olhar dele percorrendo cada detalhe, como se tentasse memorizar tudo.
Chegamos, por fim, a uma cabana rústica. As paredes de madeira, o telhado simples, algumas flores plantadas em vasos na entrada. Há uma simplicidade charmosa ali, um aconchego que me faz pensar em refúgio, em descanso depois de um dia pesado.
“Ele está esperando por você, príncipe,” a enchatrix informa com a voz dócil. A forma como ela fala faz tudo parecer ainda mais solene, como se estivéssemo