Ponto de vista de Máximo Bianchi.

Meus passos ecoavam pelo mármore frio enquanto eu seguia em direção à minha casa, logo depois de deixar Giullia na dos nossos pais.

O céu estava limpo, pontilhado de estrelas, mas nem isso parecia aliviar a pressão que pesava no meu peito. Tudo que envolvia minha irmã, Paolo e esse maldito nó que se formou no meio dessa história estava me corroendo.

Quando empurrei a porta da minha casa, o cheiro familiar me invadiu — perfume de Serena misturado ao cheiro amadeirado da nossa casa. Subi as escadas até a nossa suíte e lá estava ela, deitada na cama, mexendo em seu celular, completamente alheia à minha presença.

Ou fingindo estar.

Fiquei parado ali, observando-a. Nem um boa noite. Nem um olhar. Nem uma palavra.

Orgulho. Teimosia. As duas coisas que sempre fizeram dela a mulher mais irritante… e mais irresistível da minha vida.

Soltei um suspiro pesado, passando direto por ela. — Tá certo. — Murmurei pra mim mesmo, enquanto seguia para o banheiro da suí