Ponto de vista de Máximo Bianchi
O copo de uísque balançava entre meus dedos, enquanto meus olhos percorriam o salão, analisando cada movimento, cada sorriso, cada olhar oculto por trás das máscaras sociais.
Ser coroado Don da Cosa Nostra não era apenas uma honra — era uma maldição revestida de poder, respeito e perigo. A partir de hoje, a responsabilidade de sustentar este império, proteger nossa linhagem e manter nossos aliados — e inimigos — sob controle, estava sobre meus ombros.
Meus olhos não saiam da minha esposa. Porra ! Ela estava radiante, linda. O arrependimento de não saber lidar com os meus sentimentos estava gritando e quase saindo pelos meus poros.
Meus olhos foram desviados quando senti um ombro bater no meu, seguido de um suspiro pesado.
— Não tô gostando nem um pouco do que tô vendo, Máximo. — A voz do meu primo, Enrico Giuseppe, carregava aquele tom meio rabugento que eu conhecia bem.
Arqueei uma sobrancelha, levando o copo à boca.
— E o que exatamente você não tá