Cap.148
Com os olhos cansados, voltou-se para os dois amigos.
— Preciso que vocês me ajudem. Eu tenho que descobrir quem comprou o hospital. Se meu pai não pode negociar, eu vou.
Junior suspirou fundo, mas não teve coragem de negar.
— Vou pedir ajuda a meu pai. Ele tem muitos contatos importantes, eles podem ajudar.
Depois de quase três dias investigando, conseguiu um número corporativo ligado ao comprador. Entregou o papel a Ângela.
Ela segurou o telefone com as mãos trêmulas e discou. Cada toque na linha era uma agulha no coração. Finalmente, uma voz masculina atendeu.
— Corporação Vitta, com quem falo?
— Aqui é Ângela… filha do doutor Arthur. Eu sei que vocês compraram o hospital, será que posso falar com o responsável?
— Está falando com o próprio, senhorita. A que devo a sua ligação?
— Por favor, eu preciso pedir algo. — A voz dela falhou, mas ela respirou fundo e continuou: — Sobre a compra do hospital… o que vocês pretendem fazer com ele?
— Bom… eles têm um prazo para desocupar