85. A VISITA

O dia correu lento para Isabela. Mas, para os quadrigêmeos, o tempo foi outro — afiado, atento, estratégico.

Na escola, fingiram normalidade. Responderam chamada. Fizeram provas. Luan até levantou a mão para pedir um lápis emprestado, algo que nunca fazia.

Eles esperaram. A parte difícil da vingança não era o ato — era a paciência.

Quando o sinal do fim das aulas tocou, foram os primeiros a sair pelo portão, alinhados como quatro peças de um mesmo tabuleiro.

E lá estava ele, encostado no carro azul, sorriso largo, braços abertos:

Caio.

Terno sem gravata, mangas dobradas, expressão calorosa de um homem que, apesar do sangue que dividia com o irmão, havia escolhido outra vida.

— Meus bichinhos selvagens! — ele brincou, abrindo os braços.

Eles correram até ele, e por um breve instante, foram apenas crianças.

Levi pulou em seu pescoço, Gabriela segurou sua mão, Lucas e Luan o abraçaram pela cintura.

Mas quando Caio abriu a porta traseira do carro, e todos entraram, a transformação começou
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