Cristina
Théo será adotado por ele, tudo isso para mostrar domínio sobre mim. Volto ao meu quarto, passo o dia inteiro ali... Pensando no que fazer para que ele desista dessa loucura!
Penso no que acabei de dizer a ele, sinto que me ofereci e isso me causa uma angústia tão grande que a mente não quer mudar o foco.
— Se eu o matasse...
— Por que não tenta? — percebo sua entrada no quarto, sorrateiro e silencioso.
— Não falei sério, Klaus!
— Mas eu falei, tente alguma coisa. Sinto que você está muito complacente em relação a tudo isso.
— Há seguranças lá embaixo, mesmo que eu acabasse com você... Não me deixariam sair da mansão!
Ele sorri, pega o celular e diz:
— Cristina tem meia hora para cruzar os portões, não a impeçam...
Permaneço olhando para Klaus e para a porta atrás dele, se eu conseguir sair e talvez ele desista dessa bobagem de adoção e tudo volte a ser como era antes.
— Vá! — Ele insiste, formando uma expressão irônica.
Decido que é o fim de tudo isso, só poderei ajudar Thé