Klaus
Cristina me rejeitou novamente, sinto que vou sufocar cada vez que ela foge de mim. O retorno de Maysa parece ter causado nela uma reação mais agressiva e não passiva, como eu esperava.
— O que ela está fazendo? — pergunto para Maysa.
— Está com Théo, ele está brincando com outras crianças e ela nos olha de longe... Assustada! Você a seguiu?
— Não me culpe, Maysa, ela não é tão inocente quanto parece.
— Contei a ela a verdade!
— Não deveria ter feito isso, droga!
— Queria que ela pensasse na traição? Isso não te elevaria aos olhos dela, está indo pelo caminho errado, Klaus.
— Acha que eu quero que ela se apaixone? — sorrio.
— Eu tenho certeza absoluta disso! Deixe-me contratá-la como babá do menino, pare de cercá-la e humilhar...
— Ela é...
— Uma princesa! Finalmente se apaixonou por uma mulher que vale a pena lutar!
A festa continuou, mesmo sem sentido para mim. Cristina não se aproximou de novo, Maysa disse que nem de mim e nem dela!
Era muito tarde, ainda tomo o último gol