Passo através daquele homem rapidamente, ignorando totalmente sua presença e como meu coração acelera em meu peito.
Paro em frente ao balcão onde consigo contatar o recepcionista daquele hotel.
—Boa noite, como posso ajudar a senhorita?— um senhor de cabelos grisalhos e muito sorridente me pergunta.
—Boa noite. O senhor poderia me informar algum número de táxi e onde posso pegá-lo por aqui?— minha voz está tão ofegante, que acredito ter assustado aquele senhor. Por isso, forço um sorriso logo em seguida.
O recepcionista apenas dá uma pequena tossida fingida e em seguida olha para tela do computador e com um sorriso empático no rosto, me informa.
—Eu sinto muito, minha querida. Mas nessa área do hotel, os únicos carros permitidos a fazer rota são os do próprio hotel. E receio que nesse momento, todos estejam ocupados.
Solto uma respiração completamente cheia de exasperação. Eu realmente gostaria de saber em qual ponto da minha vida, toda a sorte resolveu simplesmente dissipar.
—P