O ar naquela atmosfera pareceu denso demais, enquanto eu assistia a troca de olhares selvagens e ameaçadores entre Erlon e o meu chefe.
—Quem você pensa quem é?— Erlon pergunta exasperado, e tenta se afastar da figura potente e alta em sua frente.
Sr. Barichello apenas dá um passo em frente e só aquele simples ato parece ser ameaçador o suficiente.
—Essa será a segunda e última vez que sugiro que deixe a moça em paz.— Ouço a voz do meu chefe soar baixa o suficiente, estridentes.
—E eu vou perguntar pela segunda vez: quem diabos é você?— Erlon insiste, também se aproximando.
Sinto meu coração acelerar rapidamente. Eu não fazia ideia sobre tudo que poderia acontecer naquela situação, mas eu tinha a absoluta certeza que eu não gostaria do que quer que fosse.
Por isso, soube que precisava intervir. Mesmo que isso me forçasse a agir do modo mais estupido possível.
—Erlon, tudo que a Diana te contou é verdade.— Eu falei rapidamente, entrando no meio dos dois. —E esse é ele. É o cara q