O tempo pareceu parar, a atmosfera ficou mais baixa e o vento frio do meio de uma noite pareceu congela-los naquela rua, naquele momento.
Ayla tinha certeza de que se ela chegasse só um pouco mais perto, seria capaz de ouvir as batidas do coração de Juan. Juan conseguia ouvir e refletir a respiração ofegante de Ayla, os olhos ainda presos nos dela.
E aquele último dialogo, um dialogo que não dissera nada, e de alguma maneira, dissera tudo ainda rodando em todo aquele lugar. Ecoando entre eles.
—O que isso quer dizer agora?— Ayla perguntou, por fim.
Sua voz estava trêmula, como se ela temesse a resposta de Juan, como se temesse tudo que estava ou não por vir.
Juan engoliu em seco, e com isso, ele foi forte o suficiente para engolir todas suas inseguranças, seus medos e deixar, pelo menos uma única vez, toda sua coragem e força se expandir dele.
—Eu nunca desejei que nós tivéssemos perdido a batalha e acabar por escolher a distância.— Juan murmura, cada palavra sua coberta de sinceridad