Juan sentiu como se o chão tivesse sido puxado de debaixo de seus pés assim que ele ouviu aquelas palavras saírem da boca dela.
Ele não esperava por aquilo, não estava preparado para a ideia de Ayla partir. Não quando ela já havia se tornado indispensável ali, na mansão, com ele.
—Por quê?— foi tudo o que Juan conseguiu dizer, sua voz saindo em um sussurro rouco.
Ayla olhou para ele com uma expressão de dor e tristeza.
—Eu preciso ir embora, preciso voltar para casa. Pelo menos por um tempo.
As palavras dela o atingiram como um soco no estômago. Ele não queria que ela partisse, não podia imaginá-la longe dele.
—Mas... e nós?— perguntou, lutando para manter a compostura.
Ayla desviou o olhar, incapaz de encará-lo diretamente.
—Nós... Nós também precisamos de um tempo— disse ela, sua voz falhando um pouco. —Eu preciso resolver algumas coisas por conta própria, e você... você precisa lidar com o que está acontecendo em sua vida.
Juan sentiu seu coração se apertar com as palavras dela. E