Rahmi Krishnan é um turco milionário dono de uma rede de Hotéis pela Turquia. Ele é um mulherengo incorrigível que nunca se apaixonou de verdade, porém em uma viagem a negócio ao Brasil, O Magnata turco conhece a bela Pérola Negra, Rebeca Medeiros uma brasileira cheia de samba no pé e de um rebolado que eu deixa louco. Ele decide te-la para si, ali mesmo na festa que ambos estavam, Rebeca também não resiste a intensa atração pelo turco cede sem pensar é um intenso interlúdio de paixão ela é uma típica mulher brasileira cheia de vida apesar de não acreditar no amor desde que pegou seu namorado com outra, dizendo então a bela jovens até curtir. O encontro casual era tudo que ambos queria um do outro, e por isso no dia seguinte cada um seguiu seu caminho. Mas para o belo turco tudo mudou completamente, pois após a intensa noite de sexo com a bela Rebeca, o magnata mulherengo ficou imprestável, Rahmi desde então não conseguiu mais transar com nenhuma outra mulher, e para piorar a situação após voltar à Istambul sua mãe obriga a ficar noivo de uma mulher adequada que ela própria escolheu. O tempo passou, mas um encontro picante marcou a vida de Rebeca, ela tentou seguir com sua vida e seu sonhos de adolescente de deslanchar na carreira de pintora de telas modernas e chamativas e por isso uma surpresa do destino com uma viagem à Istambul, a levou a encontrar novamente belo homem de olhos de cor de Esmeralda que ela nunca esqueceu. Novanente a atração foi imediata. Porém para os dois ficarem juntos, haverá muitos obstáculos e conflitos a serem superados, Inclusive a diferença de cultura e também a família do magnata que fará de tudo para atrapalhar o Apaixonado casal.
Ler maisRahmiQuem diria que eu, que sempre bati no peito dizendo que nunca quis ser pai, estaria aqui... completamente rendido por esse pequeno furacão correndo pela varanda da minha casa? Pietro. Meu filho. Com os olhos e a pele da mãe, é a definição de beleza pura. Um serzinho que sorri e o mundo inteiro se curva.É engraçado como a vida prega peças. Meus pais aqueles mesmos que já torceram o nariz só de ouvir o nome da mãe dele agora fazem questão de pegar o primeiro voo pro Rio de Janeiro todo mês. Eles dizem que vêm ver a família, mas a verdade é que não conseguem passar muito tempo longe do neto. Pietro virou o xodó dos dois. Mimado é pouco pra definir.Já Nathifa... aparece de vez em quando. Está focada na carreira e não posso culpá-la. Ela transformou um sonho em realidade e hoje comanda a própria loja de roupas, onde desenha cada peça com as próprias mãos. Uma estilista respeitada, com talento e visão de negócios. Isso definitivamente corre nas veias dela.Mas hoje… hoje é um dia
Rebeca O jantar mal tinha terminado e ele já me puxava pela mão com força.— Hein, pra onde você tá me levando? — questionei, tentando acompanhar seus passos apressados.Ele não respondeu. Me empurrou com firmeza dentro do carro e acelerou em silêncio pelas ruas até o hotel de luxo. Pegamos o elevador privativo, e no instante em que a porta se fechou, ele me tomou nos braços e colou sua boca na minha com uma fome animalesca. O desejo nos consumia, mas algo estava prestes a explodir além da tensão sexual.Assim que entramos no apartamento, ele me encostou na parede e, sem aviso, rasgou meu vestido com brutalidade, deixando os pedaços caírem aos meus pés.— Mas que porra é essa?! — explodi, empurrando-o com força. — Você tá maluco?! Esse vestido me custou caro, seu idiota!— Eu já falei que não quero ver você exibindo essas pernas gostosas por aí — rosnou, os olhos cheios de posse.— Você não manda em mim! — gritei, empurrando-o de novo. — Eu visto o que eu quiser, entendeu? Que merda
Rebeca Alguém bateu na porta. A enfermeira.Levantei e abri com má vontade. Assim que ela entrou, me afastei um pouco, mas disparei:— Ah, a intrusa chegou.— Amor… — Rahmi suspirou, repreendendo com o olhar.— Tudo bem, tudo bem… Vou pedir um enfermeiro gostosão para cuidar de mim e você vai ver como é bom.Ele ficou sério, o maxilar travado. Voltei para a cama e o beijei, rindo da própria provocação.— Brincadeira, amor… Me desculpa.— Não gosto dessas brincadeiras, Rebeca.Enquanto a enfermeira media sua pressão, roubei outro beijo, olhando diretamente para ela. Que ficasse claro: ele era meu.Os dias passaram e, para meu alívio, Rahmi estava se recuperando muito bem. O turco já falava com mais clareza, estava de pé e até dispensaram a enfermeira. Com isso, seus pais decidiram preparar um jantar especial para celebrar sua melhora e, para minha surpresa (e pavor), também para agradecer à nora. Sim, eu.Quando soube disso, quase tive um ataque cardíaco. A ideia de passar uma noite s
Rebeca Dizem que todos merecem uma segunda chance e, sinceramente, eu queria acreditar nisso. A mãe de Rahmi cometeu um erro grave comigo, um que me fez chorar por dias. Mas ela me procurou, pediu perdão com lágrimas nos olhos, e eu vi ali o peso do arrependimento sincero. Perdoei. Não por ela, mas por ele. Rahmi é o amor da minha vida, e vê-lo em paz com a própria família é tudo o que eu desejo agora.Depois de um mês separados, finalmente ele estava voltando para casa. Minhas amigas já tinham voltado para o Brasil, e eu falava todos os dias com minha mãe por videochamada. Ela estava completamente apaixonada pelo neto que acabou de ganhar Pietro, o nosso pequeno milagre.Mas nem tudo era perfeito.Havia uma enfermeira. Jovem, bonita, sempre com um sorriso no rosto e mãos atenciosas demais. Eu tentava não surtar, mas era impossível ignorar a pontada incômoda de ciúmes que nascia toda vez que ela entrava no quarto dele. Eu sei, parece bobagem… Mas quem gosta de ver outra mulher cuid
Rebeca A cama do hospital parecia ainda maior com ele tão magro e frágil, perdido entre os lençóis brancos. Como pode uma doença consumir tanto alguém em tão pouco tempo? O doutor, gentil e compreensivo, nos deixou a sós. Graças a Deus por ele. Vestida com a roupa apropriada, me deitei ao lado de Rahmi, abraçando seu corpo debilitado. Pude sentir seus ossos sob minha pele. Uma dor cortante me atravessou. Ainda assim, estar com ele era tudo o que eu mais queria. — Meu amor... que bom que você acordou. Eu estava perdendo a cabeça de tanto medo. — minha voz falhou. — Eu te amo. Amo tanto que dói. — Também te amo, loucamente... — ele sussurrou, com os olhos marejados. — Não sei mais viver sem você. — Não fale agora, meu turco. Você precisa de força. Teremos tempo, eu prometo. Vai dar tudo certo. Ficamos assim por alguns minutos, colados um no outro. Eu precisava daquele contato. Depois de tanto tempo afastada, nada me tiraria dos braços dele. O silêncio, porém, não durou. A porta s
Rebeca A viagem foi longa, e o cansaço pesava nos meus ombros, mas não consegui pensar em descanso. Assim que o avião pousou, dei instruções para que minhas malas fossem direto para o hotel. Eu não iria para lá. Meu destino era outro. Passei o endereço para o taxista, tentando controlar a ansiedade que me consumia a cada quilômetro percorrido. Quando o carro parou em frente ao hospital, meu coração acelerou com uma dor que ameaçava me destruir. Assim que saltei, avistei Nathifa me esperando na entrada. Os olhos dela estavam vermelhos e inchados. Assim que nos abraçamos, ela desabou em prantos. — Eu quero vê-lo agora mesmo — pedi com a voz firme, mesmo que por dentro estivesse desmoronando. — Amiga… ele está em coma. Não adianta. — Eu não me importo, Nathifa. Quero vê-lo. Preciso vê-lo — repeti, agarrando-me à única certeza que me restava: meu amor por ele. Ela assentiu com pesar. — Tudo bem. Vou falar com o médico para te deixar entrar. Por um momento, o silêncio entre nós fo
Rebeca O impulso de ligar para Rahmi é constante. Está ali, latejando no fundo da minha mente, como uma necessidade sufocante. Mas basta lembrar das palavras cruéis da mãe dele para que meu dedo recue. A forma como ela me tratou, com desprezo e preconceito, ainda queima na memória. Foi mais do que um ataque verbal — foi uma tentativa de me apagar. E o pior? Nem mesmo Nathifa me procurou desde que deixei Istambul. Tenho quase certeza de que a mãe dela também interferiu, cortando qualquer laço que restava entre nós. Minha raiva não é apenas pelas palavras racistas e desrespeitosas, mas também por aquela quase agressão que presenciei. Por mais que eu tente manter a calma, a sensação de impotência me corrói. Pedi para Letícia que, se Rahmi ligar, diga apenas que não estou. Não tenho forças para enfrentá-lo. Já se passou um mês desde minha partida, e mesmo assim, a saudade dele e da Nathifa continua doendo. Não entendo por que ela se afastou. Nem tentei descobrir. Talvez por medo da r
Rahmi Só consigo pensar na Rebeca e na carta dela. Como ela pode dizer que não me amava? Sabemos que somos loucos um pelo outro. Meu amigo entrou no quarto, e pensei: “Pronto, todos já sabem que vou morrer.” Sorrio para ele, que parece já saber do meu estado, com um semblante muito triste. Ver todos ao meu redor tristes por minha causa só intensifica a minha dor. É horrível ver quem amamos sofrer. Estava exausto. A enfermeira entrou, parou ao lado da cama e falou de forma respeitosa, mas firme: — O doutor pediu para que todos fossem embora, pois você precisa descansar. — Eu não vou sair daqui, sou a acompanhante dele — respondeu Nathifa. — Ele vai dormir agora e só acordará amanhã. Os demais devem descansar e voltar amanhã. Não adianta ficar aqui. Acordei sentindo uma dor insuportável em todos os meus órgãos. Parecia que tudo estava se rasgando dentro de mim, e comecei a gritar. A enfermeira entrou no quarto, alertada pelos meus gritos, já que minha irmã tinha saído para com
Rahmi Acordei, estava em um quarto de hospital. O soro estava saindo de uma bolsa plástica transparente e entrando na minha veia. — O que aconteceu? — perguntei, ainda confuso. — Você desmaiou, meu irmão — respondeu Nathifa. Meus pais estavam ali, me observando, mas o ódio que eu sentia era tão intenso que não consegui encará-los. Nunca me senti assim em relação a eles antes, mas o que fizeram com a minha Rebeca foi imperdoável. O médico entrou com um exame de sangue e parecia preocupado, o que me deixou ainda mais ansioso. — Pensei que você pudesse estar com anemia. Sua irmã me disse que você vinha se sentindo fraco — disse o médico com seriedade. — Ele tem passado mal há algum tempo — confirmou Nathifa. — Sentia dores de cabeça, mas achava que não era nada grave. — Mas por que você não veio ao hospital assim que começou a passar mal, Rahmi? Por que não me procurou antes? — perguntou o médico, um tanto irritado. — Você deveria ter nos contado, meu filho! — exclamou minha mãe