Rebeca
O jantar mal tinha terminado e ele já me puxava pela mão com força.
— Hein, pra onde você tá me levando? — questionei, tentando acompanhar seus passos apressados.
Ele não respondeu. Me empurrou com firmeza dentro do carro e acelerou em silêncio pelas ruas até o hotel de luxo. Pegamos o elevador privativo, e no instante em que a porta se fechou, ele me tomou nos braços e colou sua boca na minha com uma fome animalesca. O desejo nos consumia, mas algo estava prestes a explodir além da tensão sexual.
Assim que entramos no apartamento, ele me encostou na parede e, sem aviso, rasgou meu vestido com brutalidade, deixando os pedaços caírem aos meus pés.
— Mas que porra é essa?! — explodi, empurrando-o com força. — Você tá maluco?! Esse vestido me custou caro, seu idiota!
— Eu já falei que não quero ver você exibindo essas pernas gostosas por aí — rosnou, os olhos cheios de posse.
— Você não manda em mim! — gritei, empurrando-o de novo. — Eu visto o que eu quiser, entendeu? Que merda