Rebeca
Alguém bateu na porta. A enfermeira.
Levantei e abri com má vontade. Assim que ela entrou, me afastei um pouco, mas disparei:
— Ah, a intrusa chegou.
— Amor… — Rahmi suspirou, repreendendo com o olhar.
— Tudo bem, tudo bem… Vou pedir um enfermeiro gostosão para cuidar de mim e você vai ver como é bom.
Ele ficou sério, o maxilar travado. Voltei para a cama e o beijei, rindo da própria provocação.
— Brincadeira, amor… Me desculpa.
— Não gosto dessas brincadeiras, Rebeca.
Enquanto a enfermeira media sua pressão, roubei outro beijo, olhando diretamente para ela. Que ficasse claro: ele era meu.
Os dias passaram e, para meu alívio, Rahmi estava se recuperando muito bem. O turco já falava com mais clareza, estava de pé e até dispensaram a enfermeira. Com isso, seus pais decidiram preparar um jantar especial para celebrar sua melhora e, para minha surpresa (e pavor), também para agradecer à nora. Sim, eu.
Quando soube disso, quase tive um ataque cardíaco. A ideia de passar uma noite s