Capítulo 3

Rahmi 

As três mulheres se aproximavam, mas para mim, apenas uma existia.

Cada passo que ela dava parecia um desfile, como se toda a boate tivesse parado para observá-la. Mas, na verdade, só eu estava hipnotizado.

Se estivéssemos no deserto, ela seria minha miragem.

Seus olhos encontraram os meus, e algo intenso aconteceu. Meu coração acelerou, e senti uma conexão inexplicável, como se meu corpo já soubesse o que queria antes mesmo de minha mente processar.

Desviei o olhar, fechando os olhos por um segundo, tentando recuperar o controle. Mas era impossível. Quanto mais perto ela chegava, mais pensamentos impróprios tomavam conta da minha mente.

— Rahmi, essa é Letícia… e essa é Rebeca — a voz de Roberto me tirou do transe.

Me forcei a olhar para Letícia. Cabelos ruivos, corpo atlético. Bonita, mas sem o menor interesse por mim. O problema era que eu também não me importava. Meu olhar logo encontrou o único motivo para minha respiração estar irregular.

Rebeca.

Porra.

Ela se aproximou, e meu corpo reagiu antes mesmo que eu pudesse evitar. Seu perfume era uma mistura de sedução e mistério, e quando ela me abraçou, seu beijo ficou perto demais da minha boca.

Maldita.

Ela ia pagar caro por isso.

No canto da boate, percebi um homem a observando descaradamente. Meu sangue ferveu na hora.

Mas ele que se fodesse.

Porque hoje à noite, ela era só minha.

— Camila, vamos ao banheiro? — Letícia chamou, e Camila concordou.

Roberto, sempre esperto, aproveitou a chance.

— Eu acompanho vocês.

Ele me deixou sozinho com Rebeca de propósito.

Filho da mãe.

Aproveitei.

— Olá, Rebeca, certo? Seu nome é lindo — minha voz saiu mais grave do que eu esperava.

Ela sorriu, e meu autocontrole foi pro inferno.

— Você também tem um nome lindo, Rahmi.

Porra.

Meu nome soou diferente na boca dela. Sexy. Perigoso. Eu queria ouvir mais.

— Fico feliz que tenha gostado… Você é realmente linda, Rebeca.

— E você também é lindo, Rahmi. Gostei de você.

Meu corpo inteiro reagiu.

O desejo veio como uma onda, engolindo qualquer resquício de racionalidade. Eu queria experimentar esse corpo, sentir a pele dela na minha, escutar meu nome saindo da boca dela de um jeito muito mais interessante.

Antes que eu dissesse algo, a música mudou para um ritmo mais lento. E então, ela se moveu.

Sem aviso, sem hesitação.

Me beijou.

O impacto foi direto no meu autocontrole, que já estava no limite.

Que mulher é essa?

Eu sempre tomava a iniciativa. Sempre. Mas Rebeca não esperou. Ela pegou. Ela tomou.

E porra, eu gostei.

Mas que ela se prepare…

Porque na cama, quem vai mandar sou eu.

— Vamos sair daqui — murmurei contra seus lábios. — Antes que eu te foda aqui mesmo, no meio dessa gente.

Ela me olhou nos olhos, e um sorriso brincou em seus lábios.

— Vamos.

Saímos da boate às pressas, mas antes que cruzássemos a porta, vi um banheiro e puxei Rebeca para dentro.

Ela arregalou os olhos.

— Espera… Esse banheiro é masculino!

Encostei-a contra a porta, meus lábios já buscando os dela novamente.

— Não me importo.

Minha boca desceu para o pescoço dela, sentindo o gosto viciante da sua pele quente.

E eu não ia esperar mais nada.

Tranquei a porta atrás de nós, garantindo que ninguém interrompesse o que estava prestes a acontecer. O banheiro estava surpreendentemente limpo, um detalhe irrelevante diante do desejo que consumia meu corpo.

Meus dedos ágeis desabotoaram a calça de Rebeca com pressa, talvez até com mais força do que deveria. Ela riu da minha impaciência.

— Você é maluco! — murmurou, mordendo o lábio, provocante.

E ela não fazia ideia do quanto.

Quando a calça deslizou por suas pernas, tive a visão perfeita do corpo dela. Meu autocontrole foi para o inferno.

Rebeca tentou tirar minha blusa, mas eu não queria preliminares. Queria possuí-la agora.

Retirei meu pênis da cueca e a ergui, sentando-a sobre o balcão. Suas pernas se abriram ainda mais, e meu olhar percorreu cada detalhe do seu corpo.

Ela era a mais pura tentação.

E eu cedi completamente.

Empurrei meu pau para dentro dela com força, invadindo seu corpo com uma intensidade feroz. Um gemido alto escapou de seus lábios, e o som fez meu desejo se intensificar. O barulho da boate desapareceu tudo o que existia era nós dois.

Minhas mãos seguravam sua cintura enquanto eu investia contra ela, sentindo sua pele quente sob meus dedos. Seu corpo envolvia o meu de um jeito perfeito, e cada gemido que saía de sua boca me levava ao limite.

Eu a beijei com fome, dominando sua boca como dominava seu corpo.

Os movimentos ficaram mais rápidos, mais intensos. O prazer crescia, eletrizando cada músculo meu.

Ela era viciante.

— Vai, querida… goza para mim! — pedi, rouco, entre os dentes.

E, como se meu comando fosse uma ordem, ela gozou, estremecendo contra mim. A sensação foi o suficiente para me levar junto.

Eu explodi dentro dela, um prazer devastador percorrendo meu corpo.

O desejo ainda queimava quando me afastei um pouco e fui até a pia, pegando papel para me limpar. Cuidei de Rebeca também, sem pressa, até que algo me atingiu como um soco no estômago.

Merda.

Não usamos camisinha.

Como diabos deixei isso acontecer?!

Olhei para ela, agora com a respiração mais calma, vestindo-se com tranquilidade, sem perceber minha tensão.

— Nós… não usamos preservativo. — Minha voz saiu mais grave do que eu pretendia.

Ela me encarou por um momento antes de dar de ombros.

— Relaxa, querido. Eu tomo anticoncepcional e faço exames regularmente. Então, estou saudável… e espero que você também esteja. Se não, eu te mato!

Ri da ameaça, mas parte de mim ainda estava inquieta.

— Fique calma, faço check-ups com frequência. Foi a primeira vez que me descuidei assim.

Rebeca arqueou a sobrancelha.

— Primeira vez? Então fui especial, hein?

Porra.

Se ela soubesse o quanto.

— Já que você toma anticoncepcional… podemos continuar assim na próxima vez. — Minha voz saiu carregada de malícia.

Ela sorriu, brincando com a barra da blusa.

— Próxima vez? Você está confiante, hein?

Me aproximei, roçando os lábios em seu ouvido.

— Muito.

Ela suspirou, e eu soube que já tinha minha resposta.

— Vamos sair daqui. Quero te proporcionar uma noite de verdade, Pérola Negra.

Ela riu, mordendo o lábio.

— Você é bem atrevido… Mas gostei da ideia.

Saímos da Lapa e encontramos um táxi. Pedi ao motorista que nos levasse ao melhor hotel disponível.

Menos de dez minutos depois, chegamos.

— Chegamos, senhor. — O taxista informou.

Lhe entreguei duas notas de cem. Ele arregalou os olhos.

— Tenha uma ótima noite. — Pisquei, saindo do carro.

Rebeca aceitou minha mão sem hesitar, e juntos, entramos no hotel.

O recepcionista nos olhou com curiosidade.

Eu não me importava.

— Boa noite, senhores. Em que posso ajudar?

— Quero o melhor quarto disponível e duas refeições.

— Quantas horas deseja a estadia, senhor?

Olhei para Rebeca, que me observava com um sorriso malicioso.

— A noite inteira.

O funcionário digitou algo no sistema.

— O total será de dois mil e quinhentos reais, senhor. Como prefere pagar?

Retirei o cartão e entreguei. Em segundos, a chave estava em minhas mãos.

— Aproveitem a estadia.

Peguei a mão de Rebeca e a levei até o elevador.

As portas se fecharam, e o silêncio entre nós se tornou denso.

Eu podia sentir a respiração dela se acelerando.

Eu queria tudo.

E naquela noite, ela seria só minha.

Rebeca esboçou um sorriso tímido, e por um breve momento, observei seus lábios antes de puxá-la para um beijo intenso. Minha língua invadiu sua boca com voracidade, explorando-a sem pressa, saboreando cada gemido que ela deixava escapar.

Minhas mãos deslizaram por seu corpo, apertando sua cintura, puxando-a para ainda mais perto.

— Você me deixa louco — murmurei contra seus lábios, sentindo meu pau já completamente duro, pressionado contra ela.

O corpo de Rebeca tremia levemente sob meu toque.

— Eu quero você — ela sussurrou, seus olhos brilhando com desejo.

— Então vai ter que aguentar tudo o que eu quero fazer com você esta noite.

Eu a segurei pela nuca, forçando-a a manter o olhar preso no meu enquanto a guiava até a janela de vidro. A cidade iluminada ao fundo criava um cenário perfeito para o que estava prestes a acontecer.

Com um movimento rápido, tirei sua blusa, expondo seus seios fartos. Meus dedos deslizaram pela pele macia, beliscando seus mamilos rijos, enquanto minha boca devorava cada centímetro de seu pescoço.

— Você gosta disso, não é?

— Sim… — ela arfou, inclinando a cabeça para o lado, se entregando completamente ao meu toque.

Ajoelhei-me diante dela, passando minhas mãos por suas coxas antes de puxar sua calcinha para baixo com os dentes. Rebeca gemeu baixo, estremecendo quando minha língua deslizou pela sua intimidade quente e molhada.

— Você tem o gosto mais viciante que já provei — sussurrei contra sua pele, antes de afundar ainda mais minha boca nela.

Ela segurou meus cabelos com força, movendo os quadris contra minha língua, gemendo sem pudor.

— Isso… mais, por favor…

Eu adorava ouvir seus pedidos, adorava vê-la se perder no prazer que eu estava lhe proporcionando. Continuei sugando seu clitóris, alternando entre lambidas profundas e provocantes, até que seu corpo se arqueou em um orgasmo intenso, suas pernas tremendo contra mim.

Levantei-me rapidamente, segurando-a pela cintura e virando-a de frente para a janela. Suas mãos se apoiaram no vidro enquanto minha ereção pressionava sua entrada.

— Você quer que eu te foda bem aqui? — sussurrei em seu ouvido, mordiscando seu lóbulo.

Ela assentiu freneticamente, empinando ainda mais o quadril para mim.

— Fala, porra. Quero ouvir você implorar.

— Me fode agora, por favor — sua voz saiu carregada de desejo e desespero.

Eu não precisava de mais incentivo. Segurei seu quadril com força e a penetrei de uma vez, arrancando um gemido alto de seus lábios. O calor apertado em volta do meu pau quase me fez perder o controle.

— Porra, Rebeca… você está tão molhada para mim.

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