O interfone tocou novamente. Evelyn atendeu com o coração acelerado. Era Reginald.
— Vá embora, por favor. Não temos mais o que falar — disse, tentando manter o controle.
— Não vou embora até falarmos sobre esse noivado absurdo.
— Não perca seu tempo — respondeu, desligando.
O silêncio permaneceu por um instante. Até que ela ouviu o som metálico da fechadura girando.
Assustada, levantou-se. E viu Reginald entrando sem cerimônia.
— Como ousa? — exclamou, indignada. — Me dê essa chave agora mesmo! Você não tem esse direito.
Ele fechou a porta atrás de si, ignorando sua raiva.
— Você cometeu um erro — disse, o olhar fervendo.
Evelyn cruzou os braços, tentando conter a tempestade dentro dela.
— Você não pode me cobrar nada — disse, firme. — Está com Veronica, lembra?
— Eu não estou noivo dela. Nunca estive — respondeu ele, com a voz dura.
– Mas me disseram que viram vocês entrando em uma joalheria!
– Sim, fui lá com ela. Minha secretária fez aniversário, e a Veronica suge