Tommaso fecha a porta atrás de si, o som abafado ecoando pelo apartamento, e dá alguns passos à frente, com a respiração pesada e o olhar preso ao dela.
— Me responda, Seraphina. — Tommaso exige, a voz baixa, carregada de uma tensão que preenche o ar entre eles.
Ele para em frente ao sofá onde ela continua sentada, imóvel, os olhos fixos nele como se tentasse decifrar até onde ele iria.
— Não, Tommaso, não muda nada. — Seraphina responde, tentando controlar os próprios sentimentos, a voz firme somente na superfície, enquanto por dentro tudo nela parece desabar.
— Então me diga por quê? — Insiste, a voz tensa, carregada por uma frustração que ele já não consegue conter. — Me diga por que está simplesmente indo embora, como se nada tivesse existido entre nós.
— Não tenho mais o que fazer aqui, Tommaso. — Responde, desviando o olhar e fixando-o nas próprias mãos sobre o colo, como se nelas pudesse encontrar a força que lhe falta para continuar falando. — Não fale como se estivéssemos vi