A recepcionista ergue o queixo e tenta preservar a postura impecável, enquanto Seraphina exibe um sorriso discreto.
— Tommaso, o que você faz aqui? — A voz de Fabrizio irrompe atrás do irmão.
Tommaso permanece em silêncio, ignora-o com intenção clara e avança em direção à recepção.
— Então, eu posso? — Tommaso repete, a voz carregada de firmeza, enquanto fixa o olhar na recepcionista.
— No momento, não há nenhuma liberação registrada, senhor. Para prosseguir, será necessário confirmar diretamente com o médico responsável.
— Essa foi exatamente a minha pergunta. — Rebate, quase revirando os olhos diante da obviedade. — Então, faça isso, senhorita Rizzo. — Ordena, mantendo o olhar fixo no crachá preso ao uniforme dela.
Seraphina não consegue conter o sorriso diante da imponência com que ele se impõe no ambiente, e, por mais que tente disfarçar, percebe haver algo nesse jeito autoritário que a atrai de forma inexplicável.
Ela sacode a cabeça em seguida, como quem deseja afastar os pens