Capítulo 32

Monteverde

Eu estava no escritório quando o telefone tocou. Número internacional. Herrera. Era esse o nome que ele usava.

— Señor, revisei a ficha da tal Enya. Nada. Limpa. Como água de fonte.

— E o cunhado dela?

— Rómulo Medeiros, delegado. Aparece em alguns cruzamentos... não é santo. Mas nada contra a garota.

Sorri de canto.

— O Rômulo? Esse eu calo com um trocado. Interesseiro. Seria capaz de vender a própria irmã.

— Entonces, ¿qué hacemos?

— Espera. Aguarde minhas ordens.

Desliguei.

Na sequência, liguei pro Aurélio.

— Chefe?

— A tal Enya é limpa. Irritantemente limpa. Vamos deixar a Laís tentar o que puder com o idiota do meu filho.

— Senhor… ela é passional. Pode se perder.

— Eu controlo a Laís com um telefonema. O pai dela me deve — e sabe que favor comigo tem juros.

— Entendido.

— Se precisar, armamos um escândalo. Um flagra, um boato. Todo mundo tem um ponto fraco. E eu sei onde mirar.

Peguei mais um copo. Sentei. A bebida já não fazia o mesmo efeito. Liguei o som.

Rolei pela
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