Bruna
Não adianta. Eu tento fugir do erro, mas o erro me persegue. Sempre foi assim.
E olha... quando esse tem nome e sobrenome tipo “Rômulo Medeiros”, você já sabe que vai feder.
Desde que a Enya apareceu grávida e o traste foi bater no meu apartamento querendo dar carteirada, eu saquei quem ele era. Um porco. Canalha com diploma. Fiquei na minha, claro, mas liguei o alerta.
Só que agora o buraco era mais embaixo.
Tinha mais caroço nesse angu. E eu sentia.
No dia seguinte à ligação, fui pra faculdade já pensando em quem eu podia acionar se a coisa apertasse.
Não vou mentir: eu gosto de uma festa, de dançar, tomar uma... e isso não tem nada de mais, desde que seja com responsabilidade — e sem ferrar o coleguinha, claro.
Cheguei Mais cedo do que o habitual. Tinha combinado com a Enya que nos encontraríamos na sala de materiais do nosso bloco — um canto esquecido da faculdade onde quase ninguém aparecia, ainda mais naquele horário.
Sentei numa das cadeiras encardidas, puxei o celular e