Capítulo 13

Enya

Nem bem o meu cunhado entrou no apartamento, já foi falando com aquele jeito nojento dele:

— Então é esse aí o cara?

O Érico tentou ser educado, estendendo a mão.

— Prazer, Érico Monteverde.

Mas o desgraçado ignorou a mão dele e soltou um sorriso torto.

— Monteverde, han? Gostei. Nome de peso. Até que deu o golpe certo, hein, cunhadinha? Acho que tô começando a mudar minha opinião sobre você.

Eu senti a bile subir na garganta, me segurei pra não vomitar ali mesmo. A Bruna, do outro lado da sala, soltou um sussurro venenoso, só pra mim:

— Porco, desgraçado.

Eu apertei os lábios e segurei a respiração. O Érico manteve a calma, mas eu via o jeito que ele tava ficando tenso, o maxilar travando.

— Eu exigi um teste de DNA — ele disse, a voz controlada. — Quero que seja feito tudo certo, sem discussão.

O meu cunhado riu, um som asqueroso que me fez estremecer.

— O que é isso? Tá com medo de ter chance de não ser teu o filho, calouro? — ele disse, arrastando a palavra como se fosse um d
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