Felipe Diniz

Eu nunca fui um homem que acreditava no destino. Essa palavra sempre me soou como uma desculpa para os fracos, um consolo barato para quem não tem coragem de escolher. O que existe é poder. É decisão. É controle. Sempre foi assim para mim.

Até Helena voltar para a minha vida.

Ela é uma rachadura no meu império de ferro. A única falha que não consigo corrigir. O único erro que ouso repetir, sabendo que cada vez me afundo mais nela.

Helena é minha ruína e minha salvação. Minha obsessão mais doce e o veneno mais letal que já provei. Quando ela está perto, meu corpo não reconhece limites: meus sentidos se acendem e minha mente se desfaz. Ela me desafia, me enlouquece e me faz querer rasgar todas as regras que construí.

E, ainda assim, é nela que encontro a única verdade que importa: eu nunca estive vivo antes de senti-la tremer nas minhas mãos e de ouvir seu suspiro render-se ao meu toque.

Ela é o meu pecado mais profundo. E não importa o preço, eu vou cometê-lo quantas