O noivado foi anunciado no dia seguinte — mas não em salões iluminados por lustres de cristal, nem com brindes vazios diante de câmeras sociais. Amanda e Lucca escolheram a verdade. Optaram por um gesto que fosse símbolo de coragem e não de ostentação: uma coletiva de imprensa.
Era o coração exposto em praça pública.
Amanda usava um vestido marfim de tecido fluido que dançava com o vento, os cabelos soltos como ela sempre gostou — livres, como sua alma. A maquiagem era discreta, mas seus olhos, firmes. Já Lucca vestia um terno escuro que contrastava com sua expressão serena, mas determinada. Ele segurava a mão dela como quem segura um destino — com firmeza e reverência.
No salão lotado, os flashes começaram assim que os dois entraram, lado a lado. O clique das câmeras era uma tempestade, mas eles eram um porto um no outro.
O assessor de imprensa pediu silêncio. Todos se sentaram. A tensão era palpável.
— O senhor Lucca Mancini fará uma breve declaração. Depois, aceitaremos algumas per