O sábado amanheceu cheio de promessas boas.
O sol apareceu cedo, secando as últimas poças de chuva e iluminando a varanda com uma luz morna que deixava tudo mais bonito.
Mila acordou antes de Blerim e ficou alguns minutos observando o rosto dele — tão tranquilo, tão familiar.
Parecia incrível pensar que aquele homem, que um dia fora um estranho, agora era seu ponto de chegada.
Quando ele abriu os olhos, sorriu sem pressa.
— Bom dia.
— Bom dia. — Ela encostou o rosto no peito dele. — Hoje é o dia da quermesse.
— É. — Ele riu. — E você tá nervosa.
— Um pouco. — Ela admitiu. — Eu nunca fui boa com muita gente.
— Vai ser diferente. — Ele passou a mão pelos cabelos dela. — Porque agora todo mundo quer te conhecer.
— É isso que me assusta.
— Não precisa ter medo. — Ele beijou a testa dela. — Eu vou estar do seu lado o tempo inteiro.
Passaram a manhã arrumando a casa.
Mila escolheu um vestido simples, florido, e prendeu o cabelo num coque baixo.
Quando apareceu na cozinha, Blerim parou por u