O pub já começava a esvaziar quando Clara olhou o relógio e fez uma careta.
— “Quase dez. Se a gente não sair agora, amanhã ninguém vai ter neurônio funcionando pra reunião com aquele cliente suíço chato.”
Nanda já recolhia a bolsa, Lívia tentava tirar o guardanapo preso no salto, e Rebeca… ainda deitada na cadeira como se tivesse pagado o aluguel do bar.
— “Mais cinco minutos. Só cinco.”
Clara revirou os olhos, rindo.
— “Cinco minutos seus são iguais aos cinco de um boy lixo: promissores e sempre terminam em decepção.”
Foi quando a porta do pub se abriu.
E, como se um ventilador de drama tivesse sido ligado em câmera lenta, entrou Ícaro.
Casaco longo, lenço colorido, botas de verniz vermelho e um coque no alto da cabeça que mais parecia uma coroa de diva.
— “MEU DEUS, que falta de respeito com a beleza urbana desse lugar. Eu entro e ninguém aplaude? É essa a Nova York que prometeram no contrato?!”
Lívia gritou e bateu palmas:
— “ELEEEEE!”
Ícaro fez pose de estrela e caminhou até a me