O dia amanheceu dourado, com o sol refletindo nas janelas da mansão e o som distante do portão abrindo — sinal de que o inferno organizado chamado “pré-casamento” estava oficialmente começando.
Rose desceu as escadas ainda de camisola e coque bagunçado, e foi recebida por uma visão digna de filme: Helena Decourt no hall, dando ordens com a elegância de uma general de salto alto.
— As flores ficam no jardim externo, as mesas em semicírculo, e pelo amor do céu, tirem aquelas toalhas lilases. Isso aqui é um casamento, não um batizado!
Pedro, apoiado no corrimão, assistia à cena com uma caneca de café nas mãos e um sorriso divertido.
— Eu avisei. — murmurou quando Rose chegou perto. — A guerra começou.
Ela ergueu uma sobrancelha. — E você, covarde, vai ficar aí assistindo?
— Claro. — respondeu, rindo. — Você e Helena juntas são mais perigosas que qualquer conselho de guerra.
Helena virou-se, sem perder o ritmo. — Bom dia, casal! Espero que tenham dormido bem, porque hoje começa a parte em