Após algum tempo que não me lembro quanto, o tempo parecia ter parado. A exaustão, o prazer, a paixão… tudo se misturava em um turbilhão de emoções.
— Vamos jantar — ele falou, a voz rouca, o sorriso de canto de boca.
Léo me levou para conhecer a Torre Eiffel, e a sua beleza, que eu já conhecia de fotos, era ainda mais impressionante ao vivo. As luzes, a cidade, o clima romântico… tudo parecia ter sido feito para nós.
Você conhece bastante da França?", perguntei, observando a Torre Eiffel cintilar sob o céu noturno. A intimidade daquele momento me fez querer saber mais sobre ele.
"Praticamente cresci aqui, Helena. Vim estudar muito jovem, sempre revezando entre França e Espanha. Inclusive, antes do bebê nascer, te levo lá para conhecer os nossos vinhedos."
"Como assim? Vocês têm propriedades também na Espanha?", questionei, surpresa. O império dos Montenegro parecia não ter fim.
Léo continuou, com um sorriso melancólico. "É uma pequena propriedade, mas é o amor do meu avô. Lá ele co